Eu até consigo imaginar muita gente me dizendo “é claro que sim, de quem mais seria a minha marca?”.
Mas será mesmo que essa resposta é tão óbvia quanto você imagina?
Não tenha pressa, leia até o final, analise e então responda.
Certa vez, notei que muitos clientes nos procuravam para falar da dor de ver seu produto ou sua marca pirateados/falsificados.
Teste
Eles tinham investido tempo, dinheiro, lutaram para ter reconhecimento perante sua audiência, perderam noites de sono e suaram muito, para vir alguém e, sem o mínimo esforço, roubar aquilo que eles construiram com dificuldade.
“Como ajudar esse clientes?” pensamos ali.
Foi quando tomamos um susto com um dado que descobriríamos ser mais comum do que imaginávamos: a maioria dos clientes que nos procuravam não tinham, nem ao menos, o registro de sua marca em vigor.
Isso mesmo!. Eles não tinham o domínio, a propriedade sobre a marca deles. Quase todos tomaram um choque ao descobrirem, simplesmente, que a marca deles não era deles.
Eles não possuíam registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Iniciamos querendo combater a pirataria e tivemos que dar um passo para trás para falarmos de registro de marca.
Como vamos denunciar alguém por “roubo” se não temos prova que o objeto roubado é seu?
Inclusive a maioria tinha a ideia que bastava provar com algum documento simples que ele criou e usou a marca por mais tempo que isso, consequentemente, lhes garantia a propriedade.
Não é bem assim… Não é tão simples assim!
Você corre sério risco de perder todo o seu trabalho se ainda pensa dessa forma.
É interessante notar que o INPI há pouco tempo publicou que tem aumentado, de forma considerável, o registro de marcas no órgão. Isso quer dizer que algum nome que faça sentido para você e seu público pode não mais estar disponível, ou pior, alguém sabendo da sua falha, corre e toma para si a identidade do seu negócio.
Ao fazer o plano de negócio é sua obrigação não só prever os gastos com tráfego, capital de giro, profissionais, entre outros, mas também o registro e proteção da sua marca que é o que se torna a identidade do seu negócio.
Abra mão de algumas crenças limitantes geradas pelo “se de certo”…
Como assim?
Muitos empreendedores do Brasil trazem consigo o vício do “se der certo”.
Se der certo eu compro…
Se der certo eu invisto…
Se der certo eu regularizo a empresa…
Se der certo eu organizo a contabilidade…
Se der certo eu registro minha marca…
O que a gente sabe sobre bons empreendedores deste mercado que mais cresce no mundo inteiro, o Digital, é que não se trata de “se”, mas de “quando”.
Por isso, se pergunte: “quando der certo a minha marca vai estar protegida?”
“Quando der certo, vou estar com as estruturas legais em dia?”
Pois, claro, tem muitos outros aspectos importantes que você precisa esta ligado para quando o sucesso bater em sua porta.
A gente confia que esse dia vai chegar, e você?
Fica ligado em nosso blog, pois vamos compartilhar muito conteúdo com insights jurídicos para você.
Mas enquanto isso, me diz aí…
Você tem o registro de sua marca no INPI?
Quer saber mais sobre o assunto?
Clique aqui e vamos bater um papo!